quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Efeito contrário: bebida light atrapalha a dieta

Daniella Zanotti - A Gazeta

A quantidade de adoçantes artificiais e de sódio é maior nos refrigerantes diet, light e zero, e esse mineral em excesso pode provocar retenção de líquidos (inchaço), acarretando em um processo mais lento de emagrecimento. "A pessoa só vai conseguir emagrecer se o organismo estiver livre de toxinas e, toda vez que há ingestão de refrigerantes, o corpo vai acionar o mecanismo de defesa e brecar o metabolismo até que ocorra a desintoxicação", explica a nutricionista Roberta Larica.

O aumento da pressão arterial é outro problema que pode ser provocado pelo consumo em excesso de refrigerantes light e diet, segundo a nutricionista.

"Os refrigerantes light e zero contém mais aditivos químicos porque são fabricados para disfarçar o sabor, mas o diet também é prejudicial por causa do adoçante artificial. Apesar das calorias e do açúcar, a pessoa deve optar pelo comum, mas o ideal seria não beber refrigerante. Também é bom dar preferência a marcas com menos corante, sódio e conservantes".


Pesquisa

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Framingham, nos Estados Unidos, as pessoas que bebem a versão diet do refrigerante têm o mesmo risco de doenças cardíacas do que as que bebem o tipo comum todo dia.

Pesquisas anteriores ligavam o consumo de refrigerantes ao surgimento de doença cardíaca, mas, pela primeira vez, foi demonstrado que a associação incluía também os refrigerantes com adoçantes artificiais.

O estudo teve como base observações feitas com nove mil pessoas de meia idade durante quatro anos. Os pesquisadores levantaram algumas teorias para explicar o resultado, mas não chegaram a um consenso.

Suco natural ajuda a perder uns quilinhos

Mata a sede e faz bem. Os sucos de fruta são uma ótima opção para manter a saúde e ainda perder uns quilinhos extras. Segundo a nutricionista Roberta Larica, o suco de fruta tem efeito diurético, fornece antioxidantes e ajuda no processo de emagrecimento.

"O suco ajuda a nutrir o metabolismo, desintoxicar o corpo e contribui para minimizar os efeitos da retenção de líquido, que é o inchaço. Com uma alimentação balanceada, a bebida também é uma aliada no emagrecimento", explica a profissional.

Mas os benefícios não param por aí. Além de refrescantes, os sucos são fontes de vitaminas e minerais, ajudando na prevenção e controle de doenças, como as cardiovasculares, renais e até alguns tipos de câncer.

O ideal, de acordo com a nutricionista, é beber o suco da fruta, natural. "É importante consumir na hora, se for possível. Suco de caixinha também não vale, porque tem aditivos químicos como os dos refrigerantes diet, zero e light".

Outra dica da nutricionista é colocar no suco folhas verdes, como couve e hortelã. "Esses ingredientes têm efeito desintoxicante no organismo e ajudam na eliminação de toxinas do fígado", afirma.



Na casa dela, tomar suco de frutas virou lei

Na casa da advogada Michelle Teixeira Vescovi, 36 anos, todo dia é dia de suco. Seja durante as refeições ou quando chega da academia, a mistura de frutas como laranja, limão e manga já virou lei. Ela garante que, além de saudável, o suco é bom para a pele, ajuda a emagrecer e ainda combate a celulite. "Gosto muito de beber suco, e o ideal é misturar várias frutas. Sempre bebi refrigerante diet, mas durante a gravidez do meu filho Rafael, de 1 ano, retive muito líquido, por isso comecei a beber suco todos os dias e foi a melhor coisa que eu fiz", diz. Para Michelle, a bebida também ajuda a manter um belo bronzeado. "É bom tomar suco de laranja e acerola antes de ir para a praia, porque essas frutas contêm a substância betacaroteno. E beber suco de fruta é sempre recomendado por causa das vitaminas e dos nutrientes", ensina.

Suco emagrecedor
Ingredientes
1/2 limão
1 maçã verde
1 folha de couve
um punhado de hortelã
Modo de preparo: Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador com 300 ml de água. Coe e, se quiser, acrescente uma colher de sopa de semente de linhaça, que faz bem para o funcionamento do intestino


Quando beber?
Ao acordar, em jejum, uma vez por dia durante uma semana. Com ação desintoxicante, o suco elimina 1 kg, aliado a uma alimentação balanceada
Fonte: nutricionista Roberta Larica 

Você quer emagrecer e, sem nem piscar, prefere um refrigerante DIET a um copo de suco de laranja. Afinal, o suco pode conter até 180 calorias. Mas essa escolha, na verdade, pode boicotar a sua DIETA. A quantidade de adoçantes artificiais e de sódio é maior nos refrigerantes DIET, light e zero, e esse mineral em excesso pode provocar retenção de líquidos (inchaço), acarretando em um processo mais lento de emagrecimento. "A pessoa só vai conseguir emagrecer se o organismo estiver livre de toxinas e, toda vez que há ingestão de refrigerantes, o corpo vai acionar o mecanismo de defesa e brecar o metabolismo até que ocorra a desintoxicação", explica a nutricionista Roberta Larica. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Framingham, nos Estados Unidos, as pessoas que bebem a versão DIET do refrigerante têm o mesmo risco de doenças cardíacas do que as que bebem o tipo comum todo dia.

Minha opinião: além do sódio, as versões light contêm adoçantes artificiais que acabam interferindo em uma série de processo metabólicos, dificultando a perda de peso. Pois com organsimo intoxicado, repleto de substancia estranhas, um processo inflamatório é gerado. Para explicar melhor, vamos pensar em um machucado, uma farpa no dedo, onde essa entrou, uma inflamaçao se forma na tentativa de eliminar a farpa, gera inchaço ao trazer celulás e substancias que tentarão eliminar o agente estranho. De forma semelhante ocorre quando nosso organismo está constantemente cheio de substancias tóxicas, portanto um quadro de inflamaçao cronica subclínica é instalado. Este responde acarrentando em inchaço e ïtes"frequentes (rinite, sinusite, amidalite, celulite, e até a obesite - termo utilizado por muitos pesqsadores para ligar a obesidade a um quadro inflamatorio sistemico. Nesse quandro as células de gordura se multiplicam, o controle fome x saciedade fica alterado, entre outras consequencias conforme a individualidade de cada um. Causando cada vez mais resistência a qualquer tentativa de emagreciemnto.

Fitoterapia e Comporvação Cientifica

Recentemente veículos de comunicação passaram a explorar com exaustão alguns pontos negativos em relação à segurança e eficácia das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, mais especificamente por intermédio do famoso médico Drauzio Varella.


A comunidade, científica ou não, ficou surpresa com o enfoque principal dado às matérias, com várias demonstrações de charlatanismo, despreparo e falta de profissionalismo de alguns “profissionais” da área da saúde em geral.

O que impressiona, especialmente àqueles que têm se dedicado a estudar o potencial terapêutico da plantas e toda a cadeia de produção de fitoterápicos (químicos, farmacêuticos, médicos, agrônomos, farmacólogos, etc.), não são os exemplos ilustrados.

A surpresa é a indução da idéia de que os fitoterápicos realmente não funcionam, colocando na vala comum charlatões e os incontáveis e incansáveis cientistas que trabalham arduamente na área de produtos naturais bioativos, comprovando os promissores e relevantes resultados de algumas plantas e seus preparados fitoterápicos e publicando artigos em periódicos especializados de alto impacto.

A falta de ética, a desonestidade, o charlatanismo e a adulteração de produtos, infelizmente existem em praticamente todas as áreas. O que precisa ficar claro, é que a cada ano a fitoterapia ganha novos adeptos, fato relacionado a vários fatores, mas, fundamentalmente, devido à ciência comprovar a eficácia de preparações vegetais em estudos experimentais pré-clínicos (estudos em animais) e clínicos (estudos em seres humanos).

A importância das plantas medicinais como fonte de medicamentos se dá, não apenas, devido às preparações fitoterápicas, mas especialmente, devido a muitas dessas plantas gerarem moléculas que são utilizadas na forma pura (fitofármaco) ou como modelos (protótipos) para a síntese de novos compostos químicos.

Estes compostos (derivados ou análogos das moléculas naturais), por sua vez, tornam-se fármacos enriquecendo ainda mais o arsenal terapêutico disponível atualmente. E em alguns casos, como no tratamento do câncer, por exemplo, respondem por mais de 50% dos medicamentos atualmente disponíveis.

O desenvolvimento de novos e eficazes fitoterápicos genuinamente nacionais tem estimulado e impulsionado a consolidação de grupos de pesquisa nesta área e “acendido” uma luz junto à indústria farmacêutica nacional, no sentido de melhor aproveitar a competência estabelecida no país e a riquíssima flora, para o desenvolvimento de novos, seguros e eficazes fitoterápicos ou fitofármacos.

O 5º Simpósio Iberoamericano de Plantas Medicinais (V SIPM), realizado recentemente na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Itajaí-SC, que contou com mais de 30 renomados palestrantes iberoamericanos, e apresentação de mais de 500 trabalhos científicos, é uma prova inequívoca que a comunidade científica está muito motivada para dar respostas.

Tópicos como controle de qualidade, ensaios pré-clínicos e clínicos, cultivo de plantas, desafios na interação Universidade x Indústria, inúmeros cases de sucesso de plantas com potencial terapêutico, entre outros temas, foram amplamente apresentados e discutidos em três dias de intensa e produtiva interlocução envolvendo professores, estudantes, profissionais e a comunidade.

Em posição diametralmente oposta às propaladas referidas matérias, conclui-se que a biodiversidade brasileira é muito rica em plantas com poder terapêutico que poderão e deverão ser aproveitadas para a produção de novos e efetivos medicamentos naturais de origem brasileira.

Há que se buscar, porém, de forma integrada, aumentar o grau de conhecimento da população sobre plantas tóxicas a fim de contribuir para o uso seguro de plantas medicinais no tratamento de enfermidades de menor gravidade, respeitando e preservando o conhecimento tradicional e a identidade cultural dos brasileiros.

Paralelamente, o Brasil precisa buscar sua autonomia na área de fármacos e medicamentos para mudar a situação atual de mero importador destes insumos tão essenciais à nossa população. Sendo detentor da maior biodiversidade do planeta e com inúmeras comprovações científicas da flora com potencial terapêutico, o momento é de mobilização da comunidade científica e da indústria farmacêutica nacional em prol da verdade sobre esta importante área

Valdir Cechinel Filho, professor, pesquisador e pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação, Extensão e Cultura da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Presidente do 5º Simpósio Iberoamericano de Plantas Medicinais (SIPM).

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Remédio para tratar espinhas pode curar câncer de pele

O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são estimados 113.850 novos casos para 2010. A boa notícia é que um estudo australiano acredita que um composto natural ofereça esperança de tratamento rápido, barato e eficaz para a doença: o óleo de melaleuca ou óleo da árvore do chá, extraído da espécie nativa do país, comumente aplicado em espinhas e picadas de inseto.

A equipe da University of Western Australia testou o produto em camundongos. O resultado foi encolhimento do câncer em apenas um dia e sua eliminação em três.

Ao contrário de outros métodos de tratamento, que podem causar náuseas, por exemplo, o óleo de melaleuca produziria somente uma leve irritação na pele. A líder da pesquisa,Sara Greay, disse ao jornal inglês Daily Mail que espera encontrar financiamento para um ensaio clínico pequeno, com cerca de 50 pessoas com lesões pré-cancerosas, com o objetivo de prevenir o desenvolvimento da patologia. A publicação online Cancer Chemotherapy Pharmacology divulgou as constatações do trabalho de três anos.

Vale acrescentar que, entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e mais baixa mortalidade. Os sintomas listados pelo Inca são feridas na pele cuja cicatrização demore mais de quatro semanas, variação na cor de sinais pré-existentes, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. Para se prevenir, o instituto recomenda evitar exposição ao sol das 10h às 16h e aplicar na pele produtos com filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de usar chapéus e óculos escuros.

Por Patricia Zwipp
Fonte: Terra

Reduza a exposição ao BPA

1 - Use mamadeiras e utensílios de vidro ou bpa free para os bebês

2 - Não esquente embalagens de plástico com bebidas e alimentos no microondas. O bisfenol é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido.

3 - Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas, pois o bisfenol é utilizado como resina époxi no revestimento destas embalagens

4 - Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos

5 - Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças

fonte: http://www.otaodoconsumo.com.br/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ingestão de álcool durante gestação de bebês do sexo masculino pode reduzir a concentração do esperma no futuro, segundo publicação da Reunião Anual da ESHRE

Gestantes que bebem álcool durante a gravidez podem reduzir a concentração futura do esperma de seus filhos, segundo nova pesquisa apresentada na 26ª reunião anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (European Society of Human Reproduction and Embryology - ESHRE), que ocorreu em Roma, na Itália, em junho de 2010.

Em estudo observacional, médicos da Dinamarca verificaram que mães que ingeriram 4,5 ou mais drinks por semana durante a gestação reduziram a concentração do esperma de seus filhos. Esta concentração foi medida cerca de vinte anos após as gestações. A contagem de espermatozoides é cerca de um terço mais baixa em comparação a homens que não tiveram exposição ao álcool no período de vida intra-uterino (na gestação). Um drink é a medida de doze gramas de álcool, o equivalente a 330 mL de cerveja, 120 mL de vinho ou 40 mL de destilados.

No estudo foram observadas alterações no volume total do sêmen e na contagem total dos espermatozoides, mas não foram vistas associações entre a exposição intra-uterina ao álcool e o movimento ou a forma dos espermatozoides, ou com qualquer hormônio2 reprodutivo como a testosterona.

Trata-se de um estudo observacional, por isso não se pode dizer com certeza se o álcool é a causa da baixa concentração do esperma, mas o consumo de álcool durante a gestação pode ter um efeito negativo sobre os tecidos de produção fetal de sêmen e na qualidade do esperma no futuro. Este é o primeiro estudo a fazer esta observação e mais pesquisas nesta área são necessárias antes de se estabelecer uma associação causal ou propor limites seguros de ingestão de álcool durante a gestação.

Fonte: European Society of HumanReproduction and Embryology (ESHRE) - Annual Meeting, Roma, Junho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Pipoca de micro caseira??!!

Nunca me aprofundei  na qustão do microndas fazer mau ou nao à saude, acredito sempre que quanto mais natural melhor (e muito mais saboroso).

Eu particularmente uso o micro muito pouco, mas nesse frio, uma pipoca debaixo na coberta vendo tv, é uma delícia, ainda mais bem acompanhada. Antes de fazer, as vezes bate aquela preguiça, é quando a praticidade ganha em primeiro lugar. Bom, seguem receitas que além de deliciosas, são muito mais baratas que sua versao convencional.

Veja a seguir tres variações:

1. Pipoca light no microondas
Ingredientes:
1 xícara de milho para pipoca
1 colher (sopa) de água

Modo de Preparo:
Coloque a xícara com o milho de pipoca comum em um recipiente que vá ao microondas (dê preferencia aos vidros), acrescente 1 colher de sopa de água e misture . Coloque no microondas com a tampa, por mais ou menos 7 minutos potência alta(100%).

ou

2. Pipoca com azeite d eoliva ou manteiga no microondas
Ingredientes:
1 xícara (chá) de milho para pipoca
1 colher rasa (sopa) de azeite d eoliva ou manteiga

Modo de Preparo:
Encha 1 xícara de milho de pipoca comum em um recipiente de vidro que vá ao micro, acrescente 1 colher de sopa de azeite ou manteiga e mexa. Coloque no microondas com a tampa, por mais ou menos 7 minutos na potência alta(100%).

Tempere a pipoca: Vire as pipocas numa tigela ou bacia grande e salpique o sal por cima. Atenção se acrescentar manteiga com sal, diminua a quiantia do memso.

3. Saquinho de papel de pão:
Use um saquinho de papel de pão para fazer a sua própria "pipoca de microondas". Abra o saquinho e coloque o milho de pipoca (1/2 xícara). Feche o saquinho, voltando ao seu formato original quando fechado, apertando para retirar o ar. Faça uma pequena dobra na parte superior e feche com um pedaço de fita adesiva crepe. Coloque-o deitado no microondas por mais ou menos 4 minutos na potência alta . Depois de pronto, retire do microondas e abra o saquinho com cuidado por causa do vapor que vai se formar.

Tempere a pipoca: Vire as pipocas numa tigela ou bacia grande e salpique o sal por cima.

DICAS
Desligue o microondas assim que perceber que os estouros diminuíram.
O tempo de preparo pode variar de acordo com o microondas e a qualidade do milho de pipoca.
*Ajustar para preparo de pipoca se o seu microondas tiver essa função.

Uma sugestão é adicionar orégano, ervas finas ou o tempero de sua preferencia, além de reduzir o sal, você ganha em nutrientes e sabor!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Entra em vigor no Rio a lei estadual que restringe o uso de sacolas plásticas descartáveis

Fonte: Agência Brasil
Edição: Vinicius Doria

Rio de Janeiro - Entrou em vigor hoje (16), no Rio de Janeiro, a Lei 5.502/09, que restringe o uso de sacolas plásticas no comércio fluminense. Nesta manhã (16), os órgãos de fiscalização fizeram a primeira vistoria em dois supermercados da Tijuca, zona norte da cidade, para averiguar se os estabelecimentos estão se adaptando à nova regulamentação. Um dos supermercados foi notificado por não cumprir todos os requisitos.

De acordo com o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins, a lei determina que o estabelecimento ofereça desconto de 3 centavos a cada cinco produtos vendidos e disponibilize sacolas ecológicas, caixas de papelão ou qualquer outra forma de transporte durável para os clientes.

“É uma lei que precisa de um tempo, há que se fazer adaptação. O Inea vai notificar o estabelecimento que não estiver cumprindo a legislação. Estamos fazendo uma advertência para que, em até sete dias, sejam tomadas as providências. Em caso de reincidência podemos aplicar multa pecuniária”, advertiu Martins.

O ex-ministro do Meio Ambiente e deputado estadual Carlos Minc (PT), autor da lei, lembrou que o Brasil usa por ano 18 bilhões de sacolas plásticas. No Rio, são 2,4 bilhões por ano, cerca de 200 milhões por mês. O objetivo da lei é reduzir substancialmente esses números. As sacolas plásticas são um problema para o meio ambiente. Além de entupir galerias de esgotos e águas pluviais, poluem rios e mares, sujam praias, matam por asfixia animais que buscam alimentos no lixo e ainda levam centenas de anos para desaparecer.

A professora Lourdes Boscoli, de 67 anos, que estava no supermercado quando os fiscais do Inea chegaram, reclamou da operação e criticou a nova lei dizendo que foi "uma jogada política em véspera de eleição e negativa para todos". Para ela, ninguém vai deixar de usar a sacola de plástico por uma questão de necessidade. “O lixo, por exemplo, só pode ser colocado em plástico. Como a lei manda que você compre a sacola, o problema ecológico vira financeiro. Isso beneficia o supermercado, que vai vender, e as fábricas de sacos plásticos”, disse a professora.